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Mostrando postagens de 2014

Detalhes que fazem bem aos olhos

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Veja as fotos abaixo e tente descobrir de que cidade do mundo são esses detalhes. Não, não é Paris, e se você imaginou que são fotos de algum lugar da Europa, errou... Todas as fotos foram tiradas por mim no Rio de Janeiro que tem jóias lindíssimas da arquitetura. Nos enchemos de orgulho quando percebemos que finalmente o Brasil começa a valorizar a sua historia, a sua cultura. Aos poucos estamos deixando de ser um país sem história. Há muito tempo não visitava alguns prédios do centro do Rio. Fiquei surpresa positivamente pela conservação da maioria deles. O Teatro Municipal cuja construção começou no inicio dos anos 1900 com projeto inspirado na Opera de Paris foi novamente aberto ao publico em 2010 totalmente revitalizado. Lindíssimo. Fiquei impressionada com a Igreja do Santissimo Sacramento da Antiga Sé com interior totalmente entalhado em madeira. Ao mesmo tempo tristemente decepcionada com o abandono no cuidado dessa relíquia

Casas Flutuantes

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Nessas épocas de alagamentos e cheias no Brasil ao longo dos grandes rios como estamos vivendo agora no sul do país, me lembro de regiões onde os habitantes convivem diariamente com os altos e baixos do nível dos rios em casas flutuantes. Isso nada tem a ver com as invasões indiscriminadas por embarcações que se ancoram nas margens dos rios, em áreas de preservação ambiental sem nenhuma preocupação com os danos que possam causar à natureza. Falo de áreas constantemente ou periodicamente alagadas como as que temos em grande número em regiões no norte do Brasil onde o nível dos rios sobem nas cheias e chegam a secar na época da vazante. Quase 60% do território brasileiro é ocupado pela região amazônica, constituída por 8 estados. As ruas e estradas de acesso dessa região são as centenas de rios e canais que cortam todo o território e que mudam de lugar porque a cada cheia a água pode traçar novos caminhos. Os habitantes aprenderam a conviver com isso. A principal característica da moradi

Calçadas - o desafio de cada um

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Brasília tem aspectos dos quais todo pedestre desta cidade deve se orgulhar como é o caso do respeito dos motoristas às faixas de pedestre. Verdade que ultimamente temos perdido um pouco em relação ao que era antes, mas sem dúvida, esse costume está arraigado aqui. Experimente dar sinal de braço e atravessar uma rua numa faixa de pedestre no Rio ou em São Paulo. Você vai ser atropelado. Em compensação, no que diz respeito às condições das calçadas para o transito de pessoas que se deslocam à pé, Brasília ainda tem muito que progredir. Calçadas cheias de falhas, descontínuas, desniveladas e esburacadas estão entre os principais problemas encontrados. Isso quando não trombamos em um poste, uma placa ou numa árvore que permaneceu no meio da calçada. Em alguns setores como no Setor Comercial Sul, as calçadas tem degraus que impossibilitam completamente o trafego de cadeiras de rodas e dificultam sobremaneira o transitar de pessoas idosas ou com dificuldade de locomoção. Famosa pelo

Utilização de Contêineres

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Projeto utilizando contêineres é realmente uma tendência que vem ganhando terreno a cada dia pela rapidez de montagem e o baixo custo. Os contêineres são objetos de estrutura de aço extremamente fortes, porém leves, de dimensões variadas e peso reduzido que podem ser facilmente realocados já montados e reutilizados para fins residenciais ou corporativos. Todos os contêineres são fabricados obedecendo a uma padronização e permitem ser empilhados em até 12 unidades quando vazios. A utilização é positiva porque além de se aproveitar um material nobre que seria descartado, gera economia de recursos naturais que não vão ser utilizados numa obra comum como areia, tijolo, cimento, água, etc. Obra limpa com redução de entulho. Outras vantagens são a economia na execução da fundação que pode ser do tipo rasa (o peso da estrutura é leve) e a facilidade de adaptação ao perfil do terreno, minimizando as questões de terraplenagem. Por serem objetos de descarte, devem receber tratamento adequado que

Casa na impressora

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Está precisando de casa? O que você acha de imprimir uma? Parece realmente que as impressoras 3D podem fazer qualquer coisa. Maquetes e peças industriais já não são nenhuma novidade. Mas agora, até casas podem ser feitas no modelo “camada por camada”. Behrokh Khoshnevis, professor da University of Southern California, surpreendeu todo mundo mostrando que é possível imprimir em 3D uma casa de 230 m³, em 20 horas, menos de um dia, exatamente com o mesmo processo (camada por camada) que uma impressora 3D utiliza pra montar uma peça menor. Os muros e paredes são feitos com camadas de concreto, mas o mais incrível é que a máquina pode ser programada para pintar paredes, adicionar telhas, pisos, encanações e fiação elétrica. A forma rápida como tudo isto é feito pode ser essencial para uma situação de emergência ou calamidade, como os desastres naturais, por exemplo, quando as casas precisam ser reconstruídas em pouco tempo. Outro projeto de casa impressa foi desenvolvido em Xangai, na China

Material para reciclagem no DF

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Sempre comprometidos com a questão da gestão de resíduos, quero divulgar a publicação de que a Fabrica Social daqui de Brasília está abrindo inscrições para associações e cooperativas que queiram aproveitar os resíduos produzidos pelo programa. Pra quem não conhece o trabalho da Fabrica Social vai aqui o link . Sem nenhuma intenção de fazer política, esse trabalho em especial merece muito crédito. Trata-se de um programa que capacita as pessoas em situação de vulnerabilidade social, através da qualificação profissional, gerando trabalho e renda. Essas pessoas aprendem a costurar, bordar, fazer bolas, serigrafia, redes esportivas, sacolas e bonés além de aprender a operar máquinas e equipamentos, produzindo materiais que serão distribuídos gratuitamente às escolas da rede pública, órgãos públicos e entidades filantrópicas. O programa "Fábrica Social" visa à capacitação qualificada de beneficiários do "DF Sem Miséria/Bolsa Família" e oferece chances re

Nova Tecnologia de Petróleo

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Talvez você, assim como eu, nunca tenha ouvido falar que se pode tirar óleo de rocha. Ou melhor, PETRÓLEO de rocha. O Xisto Betuminoso é uma rocha sedimentar rica em material orgânico. O homem tem usado como combustível desde os tempos pré-históricos. Mas a indústria de modo geral, na maioria dos países, não se interessou muito pelo projeto de utilização do xisto devido aos altos custos de extração e, é claro, à superabundância do petróleo muito mais barato. Nos últimos anos, porém, os Estados Unidos apostaram nessa produção e podem encontrar a autossuficiência energética com o fraturamento hidráulico dessa rocha, mas conhecido como " fracking" . Não tenho conhecimento para falar desse processo em si, mas a alta velocidade com que eles ampliam sua produção de petróleo de xisto (Shale Oil) está mudando o cenário geopolítico global e criando, ao mesmo tempo, expectativas e polêmicas. Passaram de uma produção de 111 mil barris por dia em 2004 para 533 mil barris em

Água - Alerta Geral

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A visão do primeiro homem a ver a terra do espaço, o astronauta  Yuri Gagarin em 1961 foi: “A Terra é azul”. A esfera repleta de rios e oceanos cobrindo mais de 70% de sua superfície tem se modificado com o tempo. Parecia impossível que um dia o nosso “Planeta Água” iria sofrer tanto por falta de água conforme o recente relatório da ONU que já detecta uma crise sem precedentes na distribuição dos recursos hídricos. A população aumenta, aumenta a indústria e o comércio, que aumenta o aquecimento global, que aumenta o nível do mar e que afeta os reservatórios de água potável. Como faremos para interromper esse ciclo vicioso ou pelo menos aprender a neutraliza-lo com ações que preservem nosso clima, nossas florestas e consequentemente a água limpa que temos que consumir? Essa pergunta tem que ser respondida com urgência não só com teorias, mas principalmente com AÇÕES. Todos têm essa responsabilidade. Não apenas os governantes. Porque todos nós gastamos com irresponsabilid

Premio Pritzker de Arquitetura

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O prêmio Pritzker de 2014 é considerado por muitos "O Nobel da Arquitetura". O japonês Shigeru Ban ganhou esse premio em 2014. O júri reconheceu a iniciativa de Ban ao construir casas baratas, feitas de papelão e restos de madeira, como resposta criativa e de alta qualidade para situações extremas causadas por desastres naturais. Seus experimentos construindo lares temporários para ajudar pessoas em situações de calamidade como os ocorridos no Haiti, Ruanda e Japão, lhe renderam o cargo de consultor do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). O que é lixo para uns pode se transformar em matéria-prima das casas de Shigeru Ban. No lugar de cimento, tijolos e areia, o arquiteto japonês usa rolos de papelão, estruturas de contêineres usados e pedaços de madeira. As estruturas de papel são revestidas por uma camada de policarbonato e fincadas em um solo de concreto bastante rígido, que as permite aguentar fortes chuvas e até tremores. A vida útil passa dos

Reinvenção da porta

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Falando em inovação, desde 1997 o artista austríaco Klemens Torggler tem se empenhado num projeto de reinvenção da porta. O que ele chama de Evolution Door , poderia ter saído de um filme de ficção científica. Trabalhando com o objetivo de transformar a maneira atual de como lidamos com as portas, ele apresenta um sistema que permite abri-las e fechá-las com um simples movimento, um toque de mágica. O mecanismo dispensa dobradiças e supera até mesmo as portas deslizantes, de tal forma que dá a impressão de uma ilusão de ótica. A proposta é tão interessante que sua eficácia extrapola a primeira noção e fornece a oportunidade de que as portas sejam instaladas em qualquer lugar, uma ótima alternativa, por exemplo, para quem tem falta de espaço dentro de casa. Apenas pela descrição, fica complicado explicar como funciona a prodigiosa engenhoca, que lança mão de lâminas, barras de metal, vidro, geometria e pura física.  Tem que ver o vídeo postado na página oficial do projeto na